Guia: Como aprender a programar em Cobol
Antiga linguagem de programação ainda resiste nos
mainframes e é garantia de emprego para os profissionais. Saiba o que é
preciso para aprender Cobol.
Rodrigo Caetano, do COMPUTERWORLD
Enquanto os mainframes continuarem a reinar imponentes nos
departamentos de TI dos maiores bancos brasileiros, os programadores COBOL
podem ficar sossegados. A demanda não vai cessar e eles vão
continuar empregados.
Agora, se você não sabe nada de COBOL, não se desespere. Ainda dá tempo de aprender.
Não na faculdade, é verdade. Poucas instituições de ensino superior com cursos de TI ainda ensinam a linguagem. A grande maioria se concentra nas plataformas baixas. Mas, procurando bem, ainda é possível achar quem tenha o COBOL na grade curricular, casos do Mackenzie e da Fatec, por exemplo.
De qualquer forma, a maneira mais fácil de aprender a antiga linguagem é por meio de cursos ministrados por empresas interessadas nesse tipo de profissional. Casos de IBM, DTS e de outras, especialmente as que atuam na área de mainframes. Também existem cursos oferecidos por bancos e outras empresas que demandam profissionais, caso do banco Itaú.
Segundo Gilberto Faes Jr., presidente da Associação Brasileira de Profissionais COBOL, antes de procurar algum desses cursos, é preciso escolher se quer trabalhar com plataformas altas ou baixas.
Outro fato que facilita a escolha é o que Faes chama de portabilidade da linguagem. “A essência da linguagem é igual para qualquer plataforma. O que muda são alguns complementos”, explica o presidente.
Nos centros de treinamento de COBOL, as empresas procuram ensinar, além dos princípios da linguagem, os complementos que as interessam.
Conhecimento básico
Para começar a trabalhar com a linguagem, o profissional precisa conhecer: banco de dados SQL, .NET e a linguagem em si. Além disso, é preciso também ter conhecimento de CICS (Customer Information Control System) e JCL (Job Control Language). “Sabendo isso, o profissional não terá problemas para programar qualquer sistema”, afirma Faes.
Agora, se você não quer aprender COBOL porque ainda duvida da longevidade da linguagem, saiba que uma de suas principais qualidades, que talvez seja o motivo de ter resistido por tanto tempo, é a capacidade de evoluir.
“O COBOL muda constantemente. A linguagem passou por várias atualizações desde que foi criada. Além disso, um sistema desenvolvido em COBOL é mais rápido e mais estável do que os desenvolvidos em qualquer outra linguagem”, defende Faes Jr.
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